memorias póstumas de brás cubas — memórias do além-túmulo

Lívia Martins
2 min readMay 17, 2024

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fonte: Sérgio Barcellos Ximenes

Em uma narrativa singular somos apresentados para um novo conceito, o narrador-defundo. A narrativa é carregada de reflexões irônicas e filosóficas, o que eu acho muito cômico, em muitos momentos soltei gostosas risadas. Um exemplo é esse trecho onde ele alega ter escrito um capitulo inútil:

E essa ferramenta (a ironia) também é usada para dissecar a hipocrisia da sociedade oitocentista.

A juventude de Brás Cubas é marcada por paixões fugazes e futilidades, enquanto a velhice é uma reflexão tardia e melancólica sobre ambições frustradas. (bem… analisando a juventude percebemos o resultado na velhice)

Como Brás Cubas está na posição de defunto ele não é acometido com as amarras da moralidade viva. Dessa forma Machado usa Brás para questionar os costumes do período e a essência da existência.

“Memórias Póstumas de Brás Cubas” para mim foi uma dança, entre o riso e a reflexão. (e algumas vezes o desgosto por algumas atitudes de nosso narrador.)

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