memorias póstumas de brás cubas — memórias do além-túmulo
Em uma narrativa singular somos apresentados para um novo conceito, o narrador-defundo. A narrativa é carregada de reflexões irônicas e filosóficas, o que eu acho muito cômico, em muitos momentos soltei gostosas risadas. Um exemplo é esse trecho onde ele alega ter escrito um capitulo inútil:
E essa ferramenta (a ironia) também é usada para dissecar a hipocrisia da sociedade oitocentista.
A juventude de Brás Cubas é marcada por paixões fugazes e futilidades, enquanto a velhice é uma reflexão tardia e melancólica sobre ambições frustradas. (bem… analisando a juventude percebemos o resultado na velhice)
Como Brás Cubas está na posição de defunto ele não é acometido com as amarras da moralidade viva. Dessa forma Machado usa Brás para questionar os costumes do período e a essência da existência.
“Memórias Póstumas de Brás Cubas” para mim foi uma dança, entre o riso e a reflexão. (e algumas vezes o desgosto por algumas atitudes de nosso narrador.)